Profissionais das áreas de medicina e enfermagem, que atuam no sistema prisional do estado, estão participando de um curso de capacitação teórica e prática em diagnóstico de hanseníase, na Escola Estadual de Serviços Penais (Esep), em Porto Velho, em uma estratégia de integração: segurança-saúde. A parte teórica aconteceu na segunda (1º) e terça-feira (2), e nos dias 3 e 4 de julho, vai ser realizada a parte prática.
A capacitação é uma parceria entre a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO), Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
Na oportunidade, foi destacado que a doença não é transmitida por contatos e encontros físicos pontuais, como um toque, conversa ou encontro. Para que haja contaminação é necessário conviver sem tratamento, e diariamente, por um período superior a dois anos.
Segundo o diretor-geral da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima, apesar de haver meios de cura total, ainda hoje o preconceito e a falta de informação dificultam a eficácia do tratamento. “É importante falar sobre a doença e desmistificá-la, para que mais pessoas sejam curadas,” explicou.
Os responsáveis pelas orientações são: a coordenadora estadual do Programa de Hanseníase da Agevisa/RO, Carmelita Ribeiro Filha; o médico da Policlínica Municipal Rafael Vaz e Silva, Tiago Ezequiel Barnabé, e a enfermeira da equipe técnica da coordenação estadual e municipal de hanseníase de Porto Velho, Albanete Araujo de Almeida Mendonça.
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